Tecnologias digitais avançadas estão em 89,1% das Indústrias, aponta IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta quarta-feira (24), a  pesquisa de Inovação Semestral 2024: Indicadores temáticos, que mostra que, no ano passado, 89,1% das empresas pertencentes às Indústrias extrativas e de transformação utilizaram ao menos uma das tecnologias digitais avançadas. Entre estas, estão: Análise de Big Data; Computação em nuvem; Inteligência artificial; Internet das coisas; Manufatura e Robótica. Os dados apontam que, em 2024, das 10.167 empresas pertencentes ao setor com 100 ou mais pessoas ocupadas, 9.054 utilizaram pelo menos um dos recursos tecnológicos digitais. 

O estudo mostra um aumento na taxa das tecnologias digitais avançadas em todas as especificidades de aplicações, em comparação ao ano de 2022. Porém, ganha destaque a utilização da Inteligência Artificial, que teve um resultado de 41,9% de utilização, um aumento de 25 pontos percentuais maior do que o observado em 2022 (16,9%).

A Computação em nuvem foi a tecnologia mais utilizada pelas empresas (77,2%). A Internet das coisas apareceu com 50,3% e Robótica com 30,5%. A Manufatura aditiva aparece como a tecnologia utilizada por menos de um quarto (20,3%). 

A pesquisa mostra que, quanto maior a empresa, mais se utiliza tecnologias digitais avançadas. Os números apontam que, em grandes empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas, há um uso expressivo da Computação em nuvem, utilizada em 87,7% das empresas com mais de 500 funcionários. Em seguida, observa-se a aplicação da Internet das coisas (64,8%) e Inteligência Artificial (57,5%). 

Inteligência Artificial 

Em 2024, a Inteligência Artificial foi utilizada por 4.261 das 10.167 empresas industriais com 100 ou mais pessoas ocupadas, ou seja, 41,9%, um aumento de 25 pontos percentuais em relação ao ano de 2022 (16,9%).

Entre as áreas que mais fizeram uso da Inteligência Artificial estão: Administração (87,9%), Comercialização (75,2%) e Desenvolvimento de Projetos (73,1%). 

Confira aqui a pesquisa na íntegra.