Poder 360: Artigo destaca postura cooperativa entre Cármen Lúcia e plataformas

A colunista do Poder 360 Luciana Moherdaui publicou artigo, nesta semana, sobre postura cooperativa entre a atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia e as plataformas digitais. O texto destaca a participação da Ministra no programa Roda Viva, da TV Cultura. 

Na entrevista, a presidente enfatizou a cooperação contínua das plataformas e expressou um compromisso com melhorias contínuas, visando eleições futuras. 

Neste processo, eu tenho contado com a ajuda [das plataformas] não apenas cumprindo o que acordaram, mas sugerindo alguns aperfeiçoamentos. Os critérios que nós temos são não apenas verificação de tudo o que está se passando, mas hoje temos uma equipe muito mais presente, mais arrojada e que conta com essa reunião de parceiros”, disse, Cármen Lúcia, no programa da TV Cultura. 

Cármen Lúcia também falou sobre o desafio de ajustar a Justiça Eleitoral à velocidade das redes sociais, destacando que, embora a Justiça Eleitoral seja ágil, às vezes com prazos de horas, ainda há necessidade de maior celeridade para lidar com conteúdo viral ou desinformação em massa. 

A autora comentou sobre a manifestação da Ministra em relação a regulação das plataformas no Brasil. 

“Mesmo tendo a Corte feito ajustes, defendeu a regulação das plataformas ‘para a tranquilidade nossa e para a garantia delas de como se comportar, por que isso não é só em um Estado, elas atuam no mundo inteiro’. Contudo, é preciso avançar em projetos em tramitação no Congresso de modo a cobrir todos os impactos das big techs na sociedade, não apenas a processos eleitorais”, escreveu, a autora. 

No Roda Vida, a Ministra refletiu sobre os desafios únicos impostos pelo volume, velocidade, viralidade e verossimilhança das informações na era digital, destacando que o “tempo da rede” é muito diferente do “tempo do direito”.

Eu estou lidando com problemas que são realmente inéditos, porque sempre se diz assim: mas sempre houve mentira na política, nas campanhas se mentia, sempre houve ilícito eleitoral, tanto é que temos legislação que não é de ontem nem de hoje. Mas nós não tínhamos esse quadro, que eu chamo dos 4 vês: volume de informação, velocidade, viralidade e a verossimilhança. Isso é um grande desafio, porque o tempo da rede não é o tempo do direito”, disse, a Cármen Lúcia.

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